China tenta dar impulso à economia local depois de dados ruins

Visão Geral

O dólar comercial fechou a última sexta-feira (12) com variação de -1,8%, valendo R$5,0729, após ter começado o dia cotado a R$5,1656. O Euro fechou o pregão com variação de -2,4%, a R$5,2048, após ter iniciado o dia em R$5,3316.

A moeda americana iniciou esta segunda-feira (15) cotada a R$5,0721, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2045.

Agenda de hoje

Exterior

09h30 – EUA – Índice Empire Manufacturing de atividade (ago)

20h50 – Japão – PIB preliminar (2°Q)

23h00 – China – Produção industrial (jul)*

23h00 – China – Investimento em ativos fixos (jul)*

Brasil

08h30 – Boletim Focus (semanal)

09h00 – Índice IBC-Br de atividade econômica (jun)

10h00 – Sondagem Industrial CNI (jul)

15h00 – Balança comercial (semanal)

*Indicadores divulgados na noite de domingo (14)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Depois da divulgação de dados ruins vindos da economia chinesa, o Banco Popular da China decidiu cortar a principal taxa de juros do país em 0,10%, na tentativa de reviver a segunda maior economia do mundo.

A desaceleração da economia norte-americana somada à perda de tração das principais economias europeias e aos impactos econômicos produzidos pela política de covid zero no país, tem trazido um quadro de anemia econômica ao país asiático.

Ainda assim, a anemia econômica global tem jogado o preço das commodities para baixo, o que deve favorecer a moeda brasileira em função da diferença entre os juros praticados no Brasil e nos países desenvolvidos.

A tendência do dia é de bastante volatilidade no mercado de câmbio com maior probabilidade de valorização do real.

Real x Euro

A Alemanha impôs tarifas para o consumo de gás natural no país na tentativa de conter a demanda, em um movimento de preparação para o próximo inverno.

Com a agenda de indicadores relativamente vazia, o mercado europeu está de olho nos desdobramentos econômicos da China, que tenta estimular sua economia a todo custo depois que os últimos dados indicaram mais desaceleração da atividade no país.

No Brasil, o Banco Central informou que a economia nacional cresceu cerca de 0,7% em junho, contrariando os números propostos pelo IBGE, que indicavam forte recuo das vendas e diminuição da produção industrial no mês.

A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.

Seguimos de olho.

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