Visão Geral
O dólar comercial fechou a segunda-feira (26) com variação de -0,3%, valendo R$4,9799, após ter começado o dia cotado a R$4,9943. O Euro fechou o pregão em estabilidade, a R$5,4027, após ter iniciado o dia em R$5,4039.
O dólar iniciou esta terça-feira (27) cotado a R$4,9802 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4029. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
04h00 – Alemanha – Clima do Consumidor GfK(Mar)
12h00 – EUA – Confiança do Consumidor CB (Fev)
12h00 – EUA – Núcleo de Pedidos de Bens Duráveis (Jan)
Brasil
08h00 – IBRE-FGV – Sondagem da Indústria (Fev)
08h00 – Bacen – Boletim Focus (Semanal)
09h00 – IBGE – IPCA-15 (Fev)
10h30 – CNI – ICEI – Resultados Setoriais (Fev)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Esta terça-feira (27) começa com a divulgação de mais uma das sondagens da FGV, dessa vez referente ao setor industrial.
Após o recuo visto na pesquisa do consumidor e a alta na construção, a confiança da indústria permaneceu estável em fevereiro, em 97,4 pontos. O resultado vem após quatro meses de avanços consecutivos.
Nos índices de preços, o IBGE divulgou o IPCA-15 de fevereiro. Contrariando a desaceleração de janeiro, o indicador mostrou uma variação de 0,78%, seu maior resultado desde abril de 2022.
Apesar do avanço no mês, o número registrado pelo IBGE ficou abaixo das projeções do mercado, cuja mediana havia ficado em 0,82%.
Pelo resto do dia, os mercados devem aguardar em especial os números americanos da Confiança do Consumidor CB.
Assim, esperamos a valorização do real frente ao dólar durante o dia.
Real x Euro
Depois da intensa desvalorização do real nos últimos dias, o mercado de câmbio parece ter encontrado certa estabilidade na segunda-feira (26), mantendo a cotação do euro inalterada.
Apesar de alguns dados favoráveis, a Zona do Euro continua a atravessar um processo intenso de desaceleração, com sua principal economia, a Alemanha, tendo entrado em recessão no fim de 2023.
Embora os índices de preços mais recentes tenham apresentado um arrefecimento inflacionário, comunicados recentes do Fed e dos bancos centrais europeus sugerem uma manutenção prolongada dos atuais patamares de taxas de juros.
Dessa forma, esperamos uma valorização da moeda brasileira também em relação à sua contraparte europeia.
Seguimos de olho!