Como investir em fundos cambiais com a valorização do dólar

Os fundos cambiais são boas alternativas para proteger seu câmbio e aumentar o retorno. Isso porque eles estão vinculados a uma moeda estrangeira, especialmente o dólar. Saiba mais!

Existem muitas opções de investimento disponíveis no mercado. Uma das oportunidades são os fundos cambiais. Ainda que façam parte da renda variável, essa modalidade costuma ser usada em períodos de crise econômica para proteger o capital contra as oscilações do mercado.

Apesar de parecer confuso, é possível entender o conceito de forma simples. Neste artigo explicamos o que é essa modalidade de investimento, como ela funciona, sua tributação, suas vantagens e desvantagens. Confira!

O que são fundos cambiais?

Essa modalidade consiste em um fundo de investimento aberto no qual 80% dos ativos estão atrelados à cotação de uma moeda estrangeira. Geralmente, a vinculação é com o dólar. Assim, o investidor tem ganhos ou perdas da remuneração de acordo com a oscilação do câmbio.

É importante destacar que os fundos são aplicações financeiras em que diferentes investidores aplicam seu dinheiro. O capital é gerenciado por um gestor especializado, que segue uma política predeterminada.

Como os fundos cambiais funcionam?

O gestor costuma aplicar 80% ou mais dos ativos em moedas estrangeiras. O funcionamento de todo fundo é similar. O que muda é a composição da carteira e a política seguida.

Assim, cabe ao investidor aplicar seu dinheiro e deixá-lo sob a administração do especialista. O percentual que não estiver atrelado ao câmbio pode ser aplicado na renda fixa e em outros ativos conservadores, a fim de minimizar o risco e maximizar o potencial de ganho.

Os valores mínimos de aplicação dependem de cada fundo. De toda forma, a quantia costuma ser baixa, o que oferece chance para investidores com menos capital optarem por essa modalidade.

Quais são suas principais tributações?

Existe a cobrança de dois principais impostos nos fundos cambiais. A vantagem é que ambos incidem sobre a remuneração obtida, em vez de todo o montante. Os tributos são:

  1. Imposto sobre Operações Financeira (IOF): é aplicável somente em saques em um período menor do que 30 dias. A taxa começa em 96% e diminui com o passar dos dias;
  2. Imposto de Renda (IR): segue a tabela regressiva, que prevê alíquotas de 22,5% para resgates até 180 dias, 20% para o período entre 181 e 360 dias, 17,5% para 361 a 720 dias e 15% para prazos acima de 720 dias.

O IR não é obrigatório nos fundos cambiais. A exigência existe apenas quando você tem um rendimento mensal acima de R$ 28.559,70, considerando seu salário, outras rendas e a remuneração dos investimentos. Também é necessário fazer o procedimento se você tiver mais de R$ 300.000 em bens e investimentos.

Como investir em fundos cambiais?

Para investir nessa modalidade, a primeira etapa é fazer uma conta em uma corretora de valores, que pode ser brasileira ou internacional — no exterior, costuma ter mais opções. Em seguida, é preciso transferir o dinheiro que deseja investir.

Depois, escolha o fundo cambial no home broker. As opções dependem de cada corretora de valores. O próximo passo é definir quanto investir e confirmar a transação. Depois disso, você só precisa monitorar mensal ou anualmente.

Essa recomendação é válida, porque é uma aplicação financeira de longo prazo. Você pode fazer o resgate do valor de forma antecipada, a depender das suas necessidades e do desempenho do gestor.

É importante destacar a importância de considerar seu perfil de investidor nesse processo e a possibilidade de colocar o hedge de carteira. Esse é um mecanismo de proteção do seu patrimônio. Desse modo, você equilibra as perdas em períodos de crise e de volatilidade do mercado.

Quais são as vantagens e as desvantagens desse investimento?

Os fundos cambiais têm como característica a oscilação da moeda estrangeira. Por isso, vale a pena olhar o histórico de rentabilidade, ainda que não seja uma garantia de retorno. Afinal, existem investimentos dessa modalidade que não chegam a acompanhar a variação do dólar.

Outra desvantagem é o custo da aplicação. Além de IOF e IR, que são fixos, existem taxas de administração e performance. O ideal é que esses índices, especialmente o primeiro, fique perto de 2%, não muito acima disso.

Por outro lado, surgem alguns benefícios em investir nos fundos cambiais. Uma delas é a praticidade. Você escolhe a modalidade e pode deixar o dinheiro parado, porque sabe que ele será gerenciado por um gestor especializado.

Isso traz tranquilidade até mesmo para iniciantes. Assim, você pode fazer o que mais precisar sem se preocupar com esses ativos. Também tem a vantagem da liquidez e a chance de ganhar um retorno mesmo em períodos de crise da economia.

Por fim, os fundos cambiais são recomendados para pessoas que têm ou terão despesas no exterior, por exemplo, por fazer um intercâmbio ou uma viagem a outro país. Você também pode abrir uma conta em uma correta estrangeira.

Nesses casos, é necessário contar com uma plataforma de transferências internacionais para enviar o dinheiro para a conta de investimentos. Assim, você garante a realização de aplicações financeiras nos fundos cambiais e tem a tranquilidade de ter seu dinheiro gerenciado por um profissional.

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Resumindo

Como investir em fundos cambiais?

Você precisa ter uma conta em uma corretora de valores, fazer a transferência de valores e escolher a melhor alternativa disponível.

Como funcionam os fundos cambiais?

Eles são administrados por um gestor especializado, que aplica 80% do capital em ativos atrelados ao câmbio. Ao investidor, cabe fazer o acompanhamento mensal ou anual.

Quais os melhores fundos cambiais?

Para ter a resposta certa, é preciso analisar o histórico de rendimento. De toda forma, lembre-se de que essa não é uma garantia de retorno.

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