Glossário das Startups: 10 jargões que você precisa conhecer

O número de startups no Brasil aumentou 20 vezes nos últimos oito anos. Dados da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) revelam que no último levantamento, divulgado no início de 2020, o país tinha 12.700 startups. A quantidade é 27% maior do que no ano de 2018, quando o registro era de apenas 10 mil empresas. 

No ano em que a Abstartups foi criada, em 2011, o número de startups era 20 vezes menor, totalizando 600 negócios. O mercado de startups é promissor e quem quer investir nesse modelo precisa entender bem sobre seus jargões. Neste artigo, você vai conferir o glossário das startups com os 10 jargões mais usados dentro dessas empresas. Confira!

Glossário das Startups: conheça os principais termos do setor

Confira quais são as principais palavras do empreendedorismo atual em nosso glossário das startups.

1. Bootstrapping

Bootstrapping é uma prática comum entre as startups. Em geral, essas empresas começam com poucos recurso – até conseguirem um investidor. O termo se refere a essa estratégia, de começar um negócio com recursos limitados e sem o apoio inicial dos investidores. 

A maior parte dos investidores que optam pelo bootstrapping não querem perder a oportunidade de colocar seus produtos ou soluções no mercado. Por isso, utilizam os recursos que têm para começar e depois vão em busca de um investidor.

2. Growth Hacking

A técnica é utilizada para trabalhar o crescimento dos negócios. Para isso, a estratégia utiliza as melhores práticas obtidas a partir de hipóteses e testes. Existem diversas práticas, ferramentas e estratégias que podem ser usadas dentro do Growth Hacking, sempre com o objetivo de acelerar o crescimento do negócio. 

A linha de raciocínio utilizada é bastante simples. A empresa deve focar seus esforços no seu principal problema ou potencial, pensar e priorizar a melhoria de ideias e estratégias, buscar formas mais simples de testar suas ideias, aprender com os erros e acertos e usar esse aprendizado em novos testes. 

3. Investidor-anjo

O investidor-anjo tem esse nome porque é quase um anjo mesmo, pois utiliza seu capital como pessoa física ou jurídica para ajudar no crescimento de startups com potencial de crescimento. 

Ele só não é um anjo de fato porque o valor não é uma doação, é um investimento. Algumas startups não utilizam esse tipo de recurso por causa das garantias que precisam oferecer em troca, como parte do negócio, por exemplo. Por isso, antes de adotar essa solução como uma forma de expandir o negócio, é preciso avaliar bem. 

4. Rodada Semente

A rodada semente são processos pelos quais as startups participam com objetivo de captar recursos para avançar o desenvolvimento de seus produtos ou soluções. Em geral, nesses processos as empresas buscam capital para começar a investir em seus processos de marketing e vendas.

Quando a startup chega em uma Rodada Semente, o negócio já está mais maduro e os recursos captados vão ajudar na aceleração do negócio. Os investimentos nas rodadas podem variar de R$ 400 mil a R$ 2 milhões e ajudam a escalar a startup.

5. Venture capital

Também conhecido como capital de risco, essa modalidade de investimento é indicada para empresas de médio porte com alto potencial de crescimento, mas ainda faturam baixo. Isso quer dizer que atende as startups que já estão em um estágio mais avançado, saindo desse modelo para um maior. 

O venture capital é usado para ajudar a empresa a crescer e influenciar na gestão do negócio, gerando valor para o negócio pela venda da participação acionária.

6. Aporte

O aporte é uma palavra comum no mercado financeiro e tem o mesmo significado entre as startups. Está relacionado com a contribuição financeira feita a uma empresa.

Nesse caso, um investidor pode dar um aporte na startup, com o objetivo de injetar dinheiro para o seu desenvolvimento, mas pedir parte no quadro societário do negócio. 

7. CAC

CAC é a sigla para a métrica de Custo de Aquisição por Cliente. É uma forma de avaliar quanto a empresa está investindo para atrair seus clientes e se esse valor está trazendo resultados positivos para o negócio. 

Por exemplo, se o CAC estiver muito alto, superior ao valor que a empresa tem de retorno em vendas, é preciso analisar essa métrica e encontrar formas de reduzir esse valor. 

8. Churn Rate

Essa é a taxa que mede o volume de cancelamento dos seus clientes ou abandono de sua base. A métrica é importante para avaliar o sucesso do negócio e apresenta impacto direto no faturamento da empresa.

Quanto maior o Churn Rate, maior a perda de clientes. Por isso, as startups estão sempre acompanhando essa métrica, principalmente aquelas que trabalham com modelo de assinatura. 

9. LTV

Lifetime Value ou valor do tempo de vida do cliente é uma métrica utilizada pelas empresas que vendem software como serviço (SaaS) para calcular o faturamento que cada cliente traz para o negócio.

Basicamente, o LTV mede o faturamento da empresa no tempo em que dura o relacionamento com o cliente. O cálculo pode ser usado para definir as estratégias, aumentar o faturamento do negócio e mudar as ações com objetivo em melhorar a retenção de clientes. 

10.Tração

A tração está relacionada com a maturidade do negócio. A maturidade é a fase em que a empresa já se conhece, conhece o mercado, seu cliente e consegue caminhar de forma mais assertiva. 

Identificar esse momento é importante para que a startup participe das rodadas de investimento que estão relacionadas com o seu momento. 

Você já conhecia alguma das palavras do glossário das startups? Quer saber mais sobre o universo das Startups? Continue acompanhando os conteúdos do blog da Remessa Online.

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